Na primeira metade dos anos 90, "Street Fighter II" foi rei. O jogo de luta da Capcom ditou tendências, criou personagens memoráveis e movimentou milhões de dólares e cartuchos no mundo todo.
Com uma franquia tão valiosa em mãos, era de se esperar que a Capcom cuidasse da marca e acompanhasse de perto todos os produtos com Ryu, Ken e companhia.
Infelizmente, não foi o que se viu: o filme de 1994 estrelado por Jean Claude Van Damme, Raul Julia, Kylie Minogue e outros é considerado até hoje um dos piores filmes baseados em games já feitos.
Por outro lado, a atitude mais despreocupada da empresa gerou bons frutos aqui no Brasil. Em 1993 a Editora Escala conseguiu licença para publicar no Brasil os gibis de "Street Fighter II" produzidos nos EUA.
A série foi cancelada nos Estados Unidos, mas vendeu bem por aqui, incentivando a editora a contratar talentos locais para criar aventuras inéditas para os guerreiros, conforme lembra Alexandre Nagado, um dos principais roteiristas das HQs brazucas de "Street".
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