Uma pesquisa da Universidade de Oxford, divulgada nesta segunda-feira (04), atesta: quem joga videogame de forma moderada é mais sociável que aqueles que nunca jogam ou o fazem de forma excessiva. O estudo, publicado na revista Pediatrics é taxativo ao revelar que a influência dos jogos eletrônicos é pequena quando comparada a fatores como família, relações escolares e condições financeiras.
A pesquisa é importante por ser o primeiro estudo que examina os efeitos positivos e negativos dos games. Cinco mil adolescentes, entre homens e mulheres de 10 e 15 anos foram ouvidos em diversas reuniões do Reino Unido. Foram avaliadas a empatia do grupo, como estavam com suas vidas e como conheciam outros jovens.
Quando comparados, os adolescentes que gastam mais tempo jogando não eram considerados tão bem ajustados socialmente quanto os outros. Isso porque eles restringem seu nicho e perdem outros atividades tão enriquecedoras quanto jogar. Já em quem joga poucas horas, o texto relata que os jovens estão mais satisfeitos com sua vidas, além de parecerem ter menos problemas sociais e de amizade.
Para quem vive o mercado desde o surgimento dos jogos multiplayers, em rede (LAN e similares) ou simplesmente na velha disputa 1×1 com dois controles, o texto só ajuda a confirmar que os games não só aproximam quem joga, mas estreitam as relações, já que se duas pessoas estão se divertindo juntas, é porque encontraram uma área de interesse em comum. A troca de experiências a partir daí proporciona um ambiente rico. Por outro lado, sabemos que jogar excessivamente torna a pessoa distante de seu círculo familiar/de amizades e pode levá-la até mesmo à morte.
Universo dos Games acredita nos benefícios dos jogos mas, como tudo na vida, entre uma fase e outra, é preciso ter equilíbrio.
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